As dinâmicas familiares têm se tornado mais complexas a cada dia exigiram do Direito a regulamentação de situações como a multiparentalidade e a alienação parental.
Soma-se a isso, o crescimento de conflitos referentes à dissolução dos relacionamentos. Segundo a última pesquisa realizada pelo IBGE, somente no ano de 2021, foram 386,8 mil divórcios realizados no Brasil. Guarda dos filhos, alimentos, partilhas de bens são alguns dos exemplos de demandas relacionadas ao divórcio.
Nesse sentido, resolver conflitos tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil, especialmente em razão da dificuldade em se comunicar e das emoções que predominam nos conflitos familiares.0
Diante da constatação dessa dificuldade é que se verifica a importância da capacitação em mediação familiar, de modo a possibilitar a construção de soluções prospectivas construídas pelas próprias partes envolvidas.
Com fundamento nas balizas do diálogo, da efetividade de soluções e da condução técnica por profissional habilitado (mediador/conciliador) foi criada a Política Nacional de Tratamento Adequado de Conflitos pela Resolução 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça e, desde então, todos os tribunais instalaram estruturas para atendimento especializado na área de mediação e conciliação.
Além disso, inúmeras câmaras privadas de mediação e conciliação foram instaladas para atender à crescente demanda por soluções de conflitos mais céleres e com menos custos. O mercado da advocacia colaborativa na área de família também está em ascensão, diante da urgência de se revolverem os conflitos de forma mais rápida, econômica e efetiva.
Nesse sentido, o CURSO DE FORMAÇÃO EM MEDIAÇÃO JUDICIAL FAMILIAR oferecido pela Faculdade Atame possibilita ao aluno credenciar-se como mediador judicial junto ao TJDFT, bem como compor o Cadastro Nacional de Mediadores (https://conciliajud.cnj.jus.br/ccmj).. “‌”)
O curso foi formatado nos moldes exigidos pelo Conselho Nacional de Justiça e pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM com 40 horas de aulas teóricas online e 60 horas de estágio supervisionado.
As instrutoras do curso, Ana Augusta Iglesias Pimentel de Ulhôa (parte teórica) e Andrea Rocha (parte prática) possuem ampla experiência na área e compõem o cadastro de instrutores do Conselho Nacional de Justiça.
A coordenadora do curso, Juíza Luciana Yuki F. Sorrentino, atua na área de mediação e conciliação desde o ano de 2011, tendo sido coordenadora do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação do TJDFT, bem como dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e de Cidadania de Brasília (CEJUSC/BSB) e Superendividados (CEJUSC/SUPER).
Para participar do CURSO DE FORMAÇÃO EM MEDIAÇÃO JUDICIAL FAMILIAR, o aluno obrigatoriamente deverá ter realizado o CURSO FORMAÇÃO DE MEDIADORES E CONCILIADORES JUDICIAIS, também oferecido pela Faculdade Atame.